Toda forma de vida é respeitável e sagrada. Não sagrada na acepção mística da palavra. Mas sagrada pela sua suma importância. Imaginar-se nos estertores da morte é um meio de se tentar aprender a respeitar a vida e o bem-estar alheio. Albert Scheitzer (1875-1965) http://www.cobra.pages.nom.br/fc-schweitzer.html http://www.saocamilo-sp.br/pdf/bioethikos/103/8.pdf já dizia que, "quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seus semelhantes". Francisco de Assis http://pensador.uol.com.br/autor/sao_francisco_de_assis/biografia/, ainda no século XII, nutria um verdadeiro zelo e reverência ao direito de viver das criaturas; por isto vejo-o como talvez o mais bondoso homem que o mundo já viu.
Há seres que são respulsivos e até extremamente nocivos e que precisamos até eliminar em defesa da própria saúde e integridade física, mas que não são culpados por serem o que são, pelo fato de natureza não lhes haver dado alternativa senão vir ao mundo como vieram, com as características e modo de ação que têm. Não foi Deus que os criou como perniciosos, mas as próprias condições naturais que fazem que nasçam como a forma de criaturas que são e assumam no meio ambiente um papel destrutivo, sem que possuam a mínima consciência do mal que fazem, já que não têm condições de obter princípios morais ou o menor senso dos estrados que provocam.
O mais espantoso é o fato de o homem, provido de razão e de noções do que são boas e más práticas, ser o único ser que mata ou inflige sofrimento a todos os outros seres, inclusive seres humanos, quer por maldade, leviandade ou ganância.
Barão da Mata